segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

TRISTE FÉRIAS

Era uma tarde quente de verão, dia 05 de fevereiro de 2012, uma família de Minas Gerais estava de férias e foi se hospedar no hotel Jequitimar, no Guarujá. O pai Sr. Elias disse que ia ficar no quarto mais um pouco, lendo seu jornal, era um empresário muito bem sucedido, alto, forte e de cabelos louros, a mãe Sra. Eloisa, desceria com as crianças que estavam doidas por um mergulho, ela era jovem, bonita, morena de cabelos longos e negros, as crianças eram: Bruna com 10 anos, ela era loura como o pai; João tinha cabelos e olhos escuros como a mãe, era alegre e esperto e estava com 8 anos.
As crianças quiseram ir ao mar, mesmo a mãe preferindo a piscina, concordou, já que queria fazer a alegria dos filhos naquelas férias.
Dona Eloisa disse:
_ Eu e Bruna vamos nos bronzear aqui na areia, você não vá para o fundo João, pode se afogar.
_ Tudo bem mãe, fico por perto, fique tranquila.
Nisso, se aproximou das duas um velho barbudo, com cabelos longos e disse.
_ São vocês que estão no quarto ao lado do meu, nº 214, não é?
_ Sim! _ disse Bruna.
_ Então, saibam que são muito barulhentos, vim para cá para descansar e vocês me tiraram o sossego, odeio crianças!
Dona Eloisa disse:
_ Desculpe! Vou controlar as crianças, não sabia que o senhor estava incomodado!
O velho se afastou e Bruna fez uma careta, nisso João veio do mar e falou que ia ao banheiro, que ficava próximo, dali. Passado poucos minutos um grito ecoou vindo do banheiro onde João estava, todos correram para lá. João estava morto caído no chão, havia sido enforcado.
A polícia foi chamada e o pai de Bruna desesperado ligou para a detetive Mary, famosa por ser invicta, junto com ela estava Herry, seu parceiro. Os dois eram jovens e espertos, Mary era loura, alta e de olhos verdes, Herry era moreno, forte e de olhos e cabelos escuros.
Dona Eloisa contou do vizinho de quarto, de sua aparência feia e de sua reclamação. Os detetives foram para o quarto dele, mas sua esposa disse que o Sr. Juvenal tinha ido à farmácia, que ficava a três quadras dali.
Os detetives mais que depressa foram para lá, não o encontraram, mas o farmacêutico disse que ele havia saído dali a menos de cinco minutos, portanto, aquilo indicava que não era o Sr. Juvenal o assassino, mas queriam perguntar algumas coisas a ele assim mesmo.
Na portaria do hotel encontraram o velho conversando com o porteiro e a detetive perguntou:
_ Senhor Juvenal, aconteceu um assassinato aqui perto, sabe alguma coisa sobre o fato?
_ Eu não tenho nada com isso! Mas já que me pergunta lembro-me de ter visto esse moço que está com você sair correndo do banheiro! Quase me atropelou, por isso lembro-me bem dele. Como não sabia de nada fiquei sem entender.
Mary horrorizada perguntou:
_ Harry? Você esteve aqui na hora do assassinato? Achei que estivesse dormindo quando te liguei, pelo menos foi isso que me disse! Por que mentiu? Por que fez isso?
          _ Fiz isso porque estávamos quase falindo, não tínhamos nenhum caso para resolver, sem dinheiro para manter a agência, você falando que ia fechá-la, aí se eu conseguisse colocar a culpa no Sr. Juvenal ele seria preso e os pais do garoto nos pagariam uma fortuna! Havia investigado e sabia que o Sr. Elias era muito rico!
            Mary chamou a polícia e mandou levar seu companheiro de tantos anos.




Autora: Rafaela Soares

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