TRISTE FÉRIAS
Era uma tarde quente de
verão, dia 05 de fevereiro de 2012, uma família de Minas Gerais estava de
férias e foi se hospedar no hotel Jequitimar, no Guarujá. O pai Sr. Elias disse
que ia ficar no quarto mais um pouco, lendo seu jornal, era um empresário muito
bem sucedido, alto, forte e de cabelos louros, a mãe Sra. Eloisa, desceria com
as crianças que estavam doidas por um mergulho, ela era jovem, bonita, morena
de cabelos longos e negros, as crianças eram: Bruna com 10 anos, ela era loura
como o pai; João tinha cabelos e olhos escuros como a mãe, era alegre e esperto
e estava com 8 anos.
As crianças quiseram ir ao
mar, mesmo a mãe preferindo a piscina, concordou, já que queria fazer a alegria
dos filhos naquelas férias.
Dona Eloisa disse:
_ Eu e Bruna vamos nos
bronzear aqui na areia, você não vá para o fundo João, pode se afogar.
_ Tudo bem mãe, fico por
perto, fique tranquila.
Nisso, se aproximou das duas
um velho barbudo, com cabelos longos e disse.
_ São vocês que estão no
quarto ao lado do meu, nº 214, não é?
_ Sim! _ disse Bruna.
_ Então, saibam que são
muito barulhentos, vim para cá para descansar e vocês me tiraram o sossego,
odeio crianças!
Dona Eloisa disse:
_ Desculpe! Vou controlar as
crianças, não sabia que o senhor estava incomodado!
O velho se afastou e Bruna
fez uma careta, nisso João veio do mar e falou que ia ao banheiro, que ficava
próximo, dali. Passado poucos minutos um grito ecoou vindo do banheiro onde
João estava, todos correram para lá. João estava morto caído no chão, havia
sido enforcado.
A polícia foi chamada e o
pai de Bruna desesperado ligou para a detetive Mary, famosa por ser invicta,
junto com ela estava Herry, seu parceiro. Os dois eram jovens e espertos, Mary
era loura, alta e de olhos verdes, Herry era moreno, forte e de olhos e cabelos
escuros.
Dona Eloisa contou do
vizinho de quarto, de sua aparência feia e de sua reclamação. Os detetives
foram para o quarto dele, mas sua esposa disse que o Sr. Juvenal tinha ido à
farmácia, que ficava a três quadras dali.
Os detetives mais que
depressa foram para lá, não o encontraram, mas o farmacêutico disse que ele
havia saído dali a menos de cinco minutos, portanto, aquilo indicava que não
era o Sr. Juvenal o assassino, mas queriam perguntar algumas coisas a ele assim
mesmo.
Na portaria do hotel
encontraram o velho conversando com o porteiro e a detetive perguntou:
_ Senhor Juvenal, aconteceu
um assassinato aqui perto, sabe alguma coisa sobre o fato?
_ Eu não tenho nada com
isso! Mas já que me pergunta lembro-me de ter visto esse moço que está com você
sair correndo do banheiro! Quase me atropelou, por isso lembro-me bem dele.
Como não sabia de nada fiquei sem entender.
Mary horrorizada perguntou:
_ Harry? Você esteve aqui na
hora do assassinato? Achei que estivesse dormindo quando te liguei, pelo menos
foi isso que me disse! Por que mentiu? Por que fez isso?
_ Fiz isso porque estávamos quase
falindo, não tínhamos nenhum caso para resolver, sem dinheiro para manter a
agência, você falando que ia fechá-la, aí se eu conseguisse colocar a culpa no
Sr. Juvenal ele seria preso e os pais do garoto nos pagariam uma fortuna! Havia
investigado e sabia que o Sr. Elias era muito rico!
Mary chamou a polícia e mandou levar seu companheiro de
tantos anos.
Autora: Rafaela Soares
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