Numa quinta-feira do ano de
2010, às 10h30min, em São Paulo, Mário um rapaz de 24 anos, alto, magro e de
cabelos negros, que pretendia se tornar um detetive estava andando pela Avenida
Paulista quando o Museu de Arte foi roubado. Mário percebeu que um carro preto
saiu rapidamente do estacionamento.
Mário conhecia um detetive
muito esperto, no qual se espelhava que se chamava Mister Jhoe, ele já havia
desvendado vários mistérios, era magro, alto e tinha em torno de trinta anos.
Quando Mário ligou, disse:
_ Mister Jhoe, agora a pouco
o Museu de Arte foi roubado e eu vi um carro preto sair rapidamente do
estacionamento.
Mister falou:
_ Já estou indo.
Quando Mister Jhoe chegou ao
museu, Mário ainda estava lá. Mister perguntou:
_Você anotou a placa do
carro suspeito?
_ Sim, era CXS 9875.
Mister Jhoe anotou e disse:
_ Vamos falar com o vigia.
Em seguida, Mister falou:
_ Vamos até minha casa,
Mário.
Chegando lá foram para um
quarto nos fundos da casa de Jhoe, uma espécie de laboratório. Ligou seu
computador e ficou fazendo coisas que Mário não entendia nada. Acabou
adormecendo.
No dia seguinte, Mister
disse:
_ Bom dia, Mário! Veja se
chegou algum jornal, lá para mim.
Mário voltou rapidamente com
um jornal que estampava bem na primeira página a reportagem sobre o assalto ao
museu. Foram para a delegacia, lá Rubens, o delegado, os recebeu friamente:
_ Você de novo! O detetive
sabe tudo! O que faz aqui?
_ Estamos aqui porque com a
ajuda de Mário, descobri antes de vocês que o museu de Artes foi roubado e
quero ajudar nas investigações. Já tenho boas pistas.
Rubens chamou Pedro, seu investigador
mais capacitado. Tinha mais ou menos 35 anos, era baixo e magro. Ele perguntou
a Mário:
_ Conseguiu ver o modelo do
carro?
_ Não!
Pedro e Rubens foram de
viatura e para o museu, para recomeçarem as investigações. Mister Jhoe e Mário
foram logo atrás com seu gol preto.
Depois de andar por lá e
fazer algumas perguntas, verem as imagens de segurança Pedro voltou e disse:
_ Infelizmente não há
pistas.
Mister ao se aproximar do
local em que estava o quadro que tinha sido roubado encontrou uma pegada de
barro, colheu a pista e colocou em um saco plástico, colheu também inúmeras
impressões digitais. Mário continuou no museu com a polícia, enquanto Mister
voltou para seu laboratório com a poeira e as impressões digitais que havia
coletado. Coletou inclusive as impressões de Mário, Pedro e Rubens, sem que
eles vissem e também do vigia e do diretor.
Naquela manhã, Mister já
tinha o resultado da análise das impressões digitais e resolveu continuar as
investigações, foi até a casa de Pedro e verificou que a placa de seu carro era
novíssima. Entrou e passou para o fundo do quintal, lá encontrou uma placa
velha com o número descrito por Mário. Foi além, olhou pela janela de um dos
quartos e viu o quadro que havia sido roubado do Museu de Arte. Imediatamente
ligou para Rubens e Mário e chamou-os para que fossem até a casa de Pedro.
Rubens não queria acreditar, ficou chocado.
De repente Pedro chegou em
casa, pois estava fazendo sua caminhada, que costumava fazer todos os dias.
_ O que vocês estão fazendo
aqui?
Rubens disse:
_ Quem faz as perguntas sou
eu e você está preso!
Mister falou:
_ Fui eu que descobri que o
assalto do carro era forjado, você usou seu próprio carro no roubo e apenas
trocou a placa depois, nunca ninguém acharia o carro roubado, pois a placa não
existe mais, ao analisar as impressões digitais vi que dentre as que coletei no
dia do assalto e no dia seguinte estava a sua.
Rubens prendeu Pedro que
pegou vários anos de cadeia, o quadro voltou para o seu lugar, Mister Jhoe
ficou mais famoso ainda e Mário se tornou o novo parceiro de Mister.
Autor: Felipe Faber.
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