segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Avenida Paulista


Numa quinta-feira do ano de 2010, às 10h30min, em São Paulo, Mário um rapaz de 24 anos, alto, magro e de cabelos negros, que pretendia se tornar um detetive estava andando pela Avenida Paulista quando o Museu de Arte foi roubado. Mário percebeu que um carro preto saiu rapidamente do estacionamento.
Mário conhecia um detetive muito esperto, no qual se espelhava que se chamava Mister Jhoe, ele já havia desvendado vários mistérios, era magro, alto e tinha em torno de trinta anos. Quando Mário ligou, disse:
_ Mister Jhoe, agora a pouco o Museu de Arte foi roubado e eu vi um carro preto sair rapidamente do estacionamento.
Mister falou:
_ Já estou indo.
Quando Mister Jhoe chegou ao museu, Mário ainda estava lá. Mister perguntou:
_Você anotou a placa do carro suspeito?
_ Sim, era CXS 9875.
Mister Jhoe anotou e disse:
_ Vamos falar com o vigia.
Em seguida, Mister falou:
_ Vamos até minha casa, Mário.
Chegando lá foram para um quarto nos fundos da casa de Jhoe, uma espécie de laboratório. Ligou seu computador e ficou fazendo coisas que Mário não entendia nada. Acabou adormecendo.
No dia seguinte, Mister disse:
_ Bom dia, Mário! Veja se chegou algum jornal, lá para mim.
Mário voltou rapidamente com um jornal que estampava bem na primeira página a reportagem sobre o assalto ao museu. Foram para a delegacia, lá Rubens, o delegado, os recebeu friamente:
_ Você de novo! O detetive sabe tudo! O que faz aqui?
_ Estamos aqui porque com a ajuda de Mário, descobri antes de vocês que o museu de Artes foi roubado e quero ajudar nas investigações. Já tenho boas pistas.
Rubens chamou Pedro, seu investigador mais capacitado. Tinha mais ou menos 35 anos, era baixo e magro. Ele perguntou a Mário:
_ Conseguiu ver o modelo do carro?
_ Não!
Pedro e Rubens foram de viatura e para o museu, para recomeçarem as investigações. Mister Jhoe e Mário foram logo atrás com seu gol preto.
Depois de andar por lá e fazer algumas perguntas, verem as imagens de segurança Pedro voltou e disse:
_ Infelizmente não há pistas.
Mister ao se aproximar do local em que estava o quadro que tinha sido roubado encontrou uma pegada de barro, colheu a pista e colocou em um saco plástico, colheu também inúmeras impressões digitais. Mário continuou no museu com a polícia, enquanto Mister voltou para seu laboratório com a poeira e as impressões digitais que havia coletado. Coletou inclusive as impressões de Mário, Pedro e Rubens, sem que eles vissem e também do vigia e do diretor.
Naquela manhã, Mister já tinha o resultado da análise das impressões digitais e resolveu continuar as investigações, foi até a casa de Pedro e verificou que a placa de seu carro era novíssima. Entrou e passou para o fundo do quintal, lá encontrou uma placa velha com o número descrito por Mário. Foi além, olhou pela janela de um dos quartos e viu o quadro que havia sido roubado do Museu de Arte. Imediatamente ligou para Rubens e Mário e chamou-os para que fossem até a casa de Pedro. Rubens não queria acreditar, ficou chocado.
De repente Pedro chegou em casa, pois estava fazendo sua caminhada, que costumava fazer todos os dias.
_ O que vocês estão fazendo aqui?
Rubens disse:
_ Quem faz as perguntas sou eu e você está preso!
Mister falou:
_ Fui eu que descobri que o assalto do carro era forjado, você usou seu próprio carro no roubo e apenas trocou a placa depois, nunca ninguém acharia o carro roubado, pois a placa não existe mais, ao analisar as impressões digitais vi que dentre as que coletei no dia do assalto e no dia seguinte estava a sua.
Rubens prendeu Pedro que pegou vários anos de cadeia, o quadro voltou para o seu lugar, Mister Jhoe ficou mais famoso ainda e Mário se tornou o novo parceiro de Mister.




Autor: Felipe Faber.

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