segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

PÂNICO NA FLORESTA

No ano de 2015, no dia 14 de março, em uma manhã de sol, um grupo de amigos adolescentes estavam se preparando para descer um rio de bote e também para acampar na floresta; os amigos eram Paulo, Pedro e Maria. Paulo era corajoso, bonito, alto, magro e gentil, de olhos azuis e louros. Pedro era o nerd da turma, baixo e bonito, muito educado. Maria era mimada, mas muito bonita de olhos verdes e cabelos louros.
O pai de Pedro, Sr. Marcos e o pai de Maria levaram todos os equipamentos para a margem do rio. O pai de Maria disse:
_ Tomem muito cuidado, se não conseguirmos falar com vocês pelo celular, viremos buscá-los, atendam sempre que ligarmos, assim teremos certeza que estão bem.
Assim que terminou de falar eles se foram e as crianças pularam no bote e iniciaram a descida. Começou a escurecer e eles pararam para acampar na margem do rio, fizeram uma fogueira para ficar mais claro e assim montarem as barracas. Quando terminaram a tarefa comeram um lanche, deitaram e dormiram logo, pois estavam muito cansados.
Na manhã seguinte, quando se levantaram perceberam que o bote tinha sumido e Pedro disse:
_ Não se preocupem! Maria pegue o meu celular na mochila. Quando Maria abriu a mochila viu que o celular e outras coisas tinham desaparecido.
            Maria falou:
_ Paulo, pegue o binóculo que está na minha barraca e olhe na outra margem do rio, parece que tem alguma coisa lá.
Com o binóculo Paulo viu uma casa de madeira clara e falou:
_ É verdade, há uma casa do outro lado.
Maria respondeu:
_ É melhor nós ficarmos no nosso canto, não sabemos de quem se trata.
Mas, Paulo ficou curioso e convenceu-os a irem até lá, procuraram um lugar mais raso do rio para atravessarem. Ao chegarem do outro lado, viram perto da casa um homem velho, barbudo, com rugas no rosto e estava saindo com um machado na mão. O velho não os viu porque eles estavam atrás de uma árvore.
Pedro permaneceu atrás da árvore e Paulo e Maria foram até a casa. Enquanto Pedro observava os amigos, ouviu um ruído na floresta e foi ver o que estava acontecendo. Paulo e Maria de repente escutaram um grito horrível:
_ Aaaaaaaaaaaaaahhh!
Voltaram correndo para a árvore onde estava Pedro, mas ele tinha sumido, no chão havia um rastro de sangue que levava para o meio da floresta.
Ficaram muito assustados, sem celular, sem o bote, estavam presos, não sabiam para onde ir. De repente, Maria se lembrou de que seu pai havia colocado um rádio amador na sua mochila. Voltaram para o acampamento e conseguiram se comunicar com a polícia. O pai de Maria assim que soube da história ligou para seu amigo detetive invicto chamado Robert, ele era alto, magro, olhos claros, cabelos pretos, sério, mas gentil.
Quando o detetive chegou à floresta conversou com Paulo e Maria, pediu que o delegado levasse o velho para a delegacia para interrogá-lo. O velho estava muito assustado dizendo que não sabia de nada, pois era um pobre lenhador, que vivia ali há muitos anos, nunca fizera mal a ninguém, era só perguntar nas redondezas que todos saberiam informar sobre ele.
Sem provas, o velho foi solto, Paulo e Maria foram levados de volta para casa, mas Robert continuou na floresta tentando encontrar pistas de Pedro.
Seguindo os rastros de sangue Robert foi parar em observatório bem alto. Ele subiu e encontrou lá no alto o corpo de Pedro, quando se virou para descer viu um homem com máscara de palhaço, com uma faca na mão e bem depressa o homem enfiou a faca no peito de Robert, a faca ficou lá enfiada, mas Robert estava com uma jaqueta de couro grossa e forrada, assim amorteceu a facada, ficando apenas um pouco machucado. Quando o homem descia a escada Robert deu-lhe um empurrão e ele caiu desmaiado.
Um tempo depois o homem acordou, mas já estava preso e sem sua máscara. Na verdade ele era um índio que ficou irritado por invadirem suas propriedades.
Nem as crianças e nenhum habitante da região, jamais voltaram a se aventurar por aquelas terras. A família de Pedro ficou arrasada, mas o mistério foi desvendado e o índio mascarado ficou preso por muitos anos, já que várias pessoas tinham desaparecido naquela floresta e o índio confessou que matou todas elas.



Autores: Ezequie
 Gabriel
Elton.

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