segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O TROFÉU DOURADO

Numa tarde de sol, no dia 21/06/2014, no Bauru Shopping, inaugurava uma loja de jóias chamada Estrela Cadente, no segundo piso. Sua dona era uma senhora de meia idade chamada Elen, ela era loura, cabelos lisos, baixa, de olhos verdes claros, era magra e muito meiga. Ela tinha três filhos, as gêmeas se chamavam Maria e Marina e o filho se chamava Wendel, seu marido se chamava Rogério.
As filhas estavam com 11 anos, tinham os cabelos castanhos e os olhos verdes claros, como a mãe, o irmão era louro e alto, com 13 anos. Rogério era moreno, alto, forte e de olhos azuis.
Um dia depois da inauguração, as crianças foram ao shopping para fazer compras e pretendiam fazer uma surpresa visitando a mãe, de repente, próximo à joalheria, um homem estranho, de óculos escuros, com roupas estranhas, parecia estar vigiando a loja da mãe deles. As crianças se aproximaram e Marina perguntou:
_ O que faz aqui?
O homem assustado colocou o capuz que tinha nas mãos e saiu correndo, sem nada responder.
As crianças entraram na loja e se depararam com um belo troféu dourado. Dona Elen se aproximou e falou:
_ Olá meus amores! O que fazem aqui? Que boa surpresa! Ah, já vi que se encantaram com o troféu, ele é de ouro maciço, e ficará em exposição em minha loja, por quinze dias, depois ele será transportado para outra joalheria que será inaugurada em São Paulo.
As crianças se olharam e Marina falou:
_ Mamãe, então é por isso que tinha um homem muito estranho ali fora olhando para cá em atitude suspeita, quando perguntei o que ele desejava, fugiu.
No mesmo instante, Dona Elen foi até a central de segurança do shopping e verificou as imagens, ela viu na verdade que era uma figura bem conhecida sua, o dono de uma joalheria no centro da cidade, o nome dele era Pedro.
Alguns dias depois, Dona Elen chegou para abrir a joalheria e viu que o troféu dourado não estava lá, e o pior de tudo, a loja não tinha sinais de arrombamento.
Então, ela ligou para a polícia e para seu amigo detetive chamado Gabriel Crispim, ele era magro, com cabelos pretos, olhos castanhos e muito inteligente. O detetive investigou o caso buscando pistas ,anotou, recolheu pequenos objetos e também solicitou as imagens das câmeras de segurança do shopping, nas imagens ninguém entrou e nem saiu do shopping, mas mostrava um homem de capuz preto saindo da joalheria com um volume grande enrolado em um pano. Como aquilo era possível?
Gabriel foi até à polícia e mandou chamar o segurança que havia trabalhado naquela noite no shopping e pediu que trouxesse o molho de chaves que costumava usar, o delegado ficou sem entender, mas fez o que o detetive pediu.
Meia hora depois chegou o segurança Marcos, ele foi interrogado e disse não ter visto nada suspeito naquela noite. O delegado mandou que ele colocasse o molho de chaves sobre a mesa, ele obedeceu.
Gabriel pegou seu tablet e mostrou as imagens para o delegado e quando deram um zoom no vídeo, viram o molho de chaves pendurado na cintura do ladrão, era uma botinha com as iniciais de Marcos, a mesma que estava sobre a mesa.
Com essas provas, Marcos teve que confessar:
_ Roubei o troféu dourado, porque iria viajar para a Itália, e lá poderia vendê-lo, sem que ninguém soubesse que era roubado.
O delegado deu voz de prisão para Marcos e ele teve que devolver o troféu, que ainda estava guardado em seu armário no shopping. O troféu voltou para a exposição. Elen faturou muito dinheiro em sua joalheria Estrela Cadente e o detetive Gabriel continuou com a fama de detetive invicto.


Autoras: Kethleen

Maria Eduarda

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